João Mader Bellotto, filho da atriz Malu Mader e do guitarrista Tony Bellotto, usou as redes sociais para soltar o verbo a respeito dos riscos de se aventurar em trilhas perigosas — mais especificamente, sobre o vulcão Rinjani, na Indonésia. A fala veio após a repercussão da trágica morte da brasileira Juliana Marins, que desapareceu e foi encontrada sem vida após tentar subir a montanha, conhecida por ser uma das trilhas mais desafiadoras da região.
Num desabafo forte e direto, João não poupou críticas. Num primeiro momento, ele chegou a postar um texto onde mencionava diretamente o caso da turista brasileira, mas acabou apagando a publicação pouco tempo depois. Mesmo assim, o conteúdo repercutiu bastante entre seguidores e internautas que acompanham o caso.
“Isso, sim, é se colocar em risco, vamos combinar, né?”, começou João. “Curioso que essas pessoas não são punidas feito outras que não se colocam em risco em momento algum”, continuou, num tom visivelmente indignado. “Fico pensando, essas pessoas não têm família? Mãe, pai? Pra fazer uma merda dessas? Buscam tanto a morte trágica que uma hora a morte trágica vem. Eu não tenho pena nenhuma”, finalizou.
A declaração dividiu opiniões. Enquanto alguns concordaram com a crítica à imprudência, outros apontaram a fala como insensível, principalmente diante da comoção em torno da morte de Juliana. A jovem carioca, que estava em viagem de turismo, foi dada como desaparecida por alguns dias até ser encontrada por equipes de resgate locais. O caso chocou não só os brasileiros, mas também turistas de diversas partes do mundo que já se aventuraram pelo mesmo caminho.
Horas depois, talvez diante da repercussão negativa ou refletindo sobre o tom usado, João atualizou a legenda do vídeo em que aparecia caminhando pela região do vulcão. A nova descrição, embora ainda crítica, veio com um tom um pouco mais irônico e até provocativo.
“Eu não só não iria, como se eu tivesse um parente que quisesse ir, eu o internaria numa clínica”, afirmou. “Não é exagero, nem brincadeira. Eu já vi gente que foi internada porque estava no aeroporto com passagem comprada pra Colômbia”, escreveu, sem dar mais detalhes sobre a história que mencionou.
A referência à Colômbia, inclusive, levantou suspeitas entre os seguidores, que tentaram entender se se tratava de uma crítica velada ou apenas uma ironia sobre destinos perigosos. Independente da interpretação, o comentário gerou ainda mais discussão na publicação.
Nas redes, muita gente comentou que o jovem tem o direito de se expressar, mas deveria ter mais cuidado ao tratar de um caso tão delicado. Outros saíram em sua defesa, dizendo que o discurso pode até ter sido duro, mas que é necessário falar sobre os riscos dessas trilhas extremas, muitas vezes vendidas como “aventuras instagramáveis” — quando, na verdade, podem virar tragédia em questão de horas.
O caso de Juliana Marins reacendeu o debate sobre turismo de risco e a falta de preparo de muitos viajantes que subestimam a natureza. O vulcão Rinjani, com mais de 3.700 metros de altura, exige preparo físico, conhecimento e equipamentos adequados — itens que, segundo os socorristas, muitas vezes não acompanham o entusiasmo de quem busca uma experiência fora do comum.
Apesar da polêmica, João Bellotto não fez novos comentários depois da atualização da legenda. A publicação segue no ar e continua recebendo mensagens tanto de apoio quanto de críticas.
No fim das contas, a tragédia de Juliana e o desabafo de João levantam um alerta necessário: até onde vai o limite entre aventura e imprudência?
Confira:

