Uma das coisas que mais intriga as pessoas e até mesmo os médicos é o coma, há quem diga que as pessoas em coma conseguem escutar tudo a sua volta, e há quem diga que não conseguem ouvir absolutamente nada. Mas, os relatos sobre quem acorda dos comas é sempre impressionante.
A história que vamos contar hoje nesse artigo é de Martin Pistorius, que entrou em coma aos 12 anos de idade. Antes de entrar em coma, ele era uma criança absolutamente normal, brincava, pulava, estudava, tinha muitos familiares e amigos ao seu redor durante toda a sua vida.
Porém, após os 12 anos de idade, Martin começou a apresentar dificuldades de fala e de locomoção, até que antes de completar os seus 13 anos de idade, ele entrou em um coma profundo, deixando a todos completamente atordoados a sua volta. A sua família não esperava por isso.
Foram três anos em busca de respostas para saber o que estava acontecendo com Martin, e após esses longos três anos e sem respostas concretas, ele despertou do coma, mas ainda apresentava sinais de confusão mental devido ao tempo que passou desacordado.
Quando completou seus 19 anos, Martin já sabia exatamente tudo que estava acontecendo ao seu redor, e quem eram as pessoas ao seu redor, porém ele não se mexia, somente conseguia piscar os seus olhos para se comunicar com a sua família.
Até que a sua família pediu ajuda para a universidade Pretória, onde Martin ganhou um computador para que conseguisse se comunicar melhor com a sua família e com os seus amigos também. Ali começou a luta de Martin para voltar a viver normalmente.
Martin conseguiu sair daquele estado vegetativo, com muita insistência e persistência, hoje inclusive ele é um homem casado, e fez uma revelação que surpreendeu a todos: “Minha mãe me olhava desejando que eu morresse, não por maldade, mas porque ela não sabia que eu estava mentalmente presente.”
O que aconteceu com Martin foi uma condição rara chamada de síndrome de locked-in, que é quando após sofrer um AVC, uma parte do cérebro danifica, paralisando todos os membros e músculos da pessoa que é acometida por essa condição rara.
Por isso Martin via e ouvia tudo, apesar de não conseguir se mexer ou falar, e ele contou: “Por muitos anos eu era como um fantasma. Eu podia ouvir e ver tudo, mas era como se eu não estivesse lá. Eu era invisível.”