Mensagens trocadas entre babás entregam que Dona Ruth escondia informações médicas de Léo ao pai, entenda

A novela envolvendo a família de Marília Mendonça ganhou mais um capítulo daqueles que deixam qualquer um de queixo caído. Segundo o Portal Leo Dias, que teve acesso a documentos oficiais, a Justiça decidiu em favor de Murilo Huff, que agora detém a guarda unilateral do filho que teve com a cantora. A decisão veio após acusações graves contra Dona Ruth, mãe de Marília, incluindo negligência e alienação parental. É o tipo de caso que, além de expor feridas familiares, mexe com o coração de quem acompanha essa história desde o início.

De acordo com o material revelado, o juiz se baseou em áudios e mensagens trocadas entre babás contratadas pela família. Nessas conversas, surgem indícios fortes de que Dona Ruth teria ocultado informações médicas essenciais sobre a saúde da criança. O menino foi diagnosticado com diabetes tipo 1, doença que exige controle diário e rigoroso – aplicação de insulina, alimentação específica, atenção com os horários… é uma rotina que exige cuidado redobrado.

E aí que a situação complica: os áudios mostram supostas orientações da avó para esconder do pai detalhes como o uso de antibióticos. Em uma das falas que chocaram a internet, ela teria dito: “não fala pro Murilo que ele tá tomando antibiótico, esconde o remédio, o Murilo quer se meter onde não sabe.” Essas frases, segundo o juiz, caracterizam uma quebra grave da confiança entre os responsáveis pela criança, além de ferirem a ideia básica de cooperação que deve existir na guarda compartilhada.

Mas a coisa não para por aí. Outro ponto levantado na decisão judicial foi a tentativa de afastar o pai da vida do filho. Segundo o magistrado, houve sinais claros de alienação parental, como tentar fazer a criança acreditar que Murilo é ausente ou não se importa. E pra quem não sabe, alienação parental é crime, tá na Lei nº 12.318/2010. Ela trata justamente dessas tentativas de um dos responsáveis colocar o filho contra o outro. Um processo silencioso, que pode ter consequências emocionais sérias e de longo prazo pra criança.

Ainda segundo os documentos, houve um esforço real por parte de Murilo Huff pra assumir a responsabilidade. Apesar da rotina puxada de shows, viagens e compromissos noturnos – afinal, ele é cantor de sucesso, né? – o pai reorganizou toda a agenda pra conseguir estar mais presente. A decisão de priorizar o filho foi vista com bons olhos pelo juiz, que destacou esse esforço como uma prova concreta de comprometimento afetivo e prático. Ou seja, ele não só quer exercer a paternidade de forma ativa, como também fez o possível (e o impossível) pra isso acontecer.

É uma situação delicada, que envolve sentimentos, mágoas e, principalmente, o bem-estar de uma criança que perdeu a mãe de forma trágica. Marília Mendonça continua sendo uma figura muito querida pelo Brasil inteiro, e talvez por isso essa disputa judicial tenha ganhado tanta atenção. O que fica agora é a esperança de que essa criança possa crescer num ambiente mais estável e saudável, cercado de amor – e sem os ruídos que infelizmente tomaram conta da convivência familiar.

Em tempos em que a saúde mental e o cuidado emocional das crianças estão (felizmente) sendo mais discutidos, casos assim servem como alerta. A guarda de um filho não é uma batalha a ser vencida, mas sim uma responsabilidade dividida – e, acima de tudo, uma prova de amor.