Manifestantes entram em confronto com a polícia na Esplanada e sobem rampa do Congresso Nacional, em Brasília

Neste domingo (8), manifestantes entraram em confronto com a polícia, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Os participantes de atos antidemocráticos subiram a rampa do Congresso Nacional. Policiais militares tentaram reprimir os bolsonaristas com uso de spray de pimenta, no entanto, eles invadiram a área de contenção que cercava o Congresso Nacional. Imagens do local mostram que um veículo da Força Nacional caiu no espelho d’água do monumento.

“O objetivo da intervenção é pôr termo a grave comprometimento da ordem pública no Estado no Distrito Federal, marcada por atos de violência e invasão a prédios públicos”, declara o decreto lido por Lula.

A intervenção está prevista para permanecer até o dia 31 de janeiro. O interventor vai ser Ricardo Garcia, secretário-executivo do Ministério da Justiça.

Os policiais também utilizaram bombas de efeito moral na tentativa de reter os manifestantes. Até a última atualização desta postagem, a Polícia Militar ainda não havia se manifestado a respeito da invasão.

Ressaltando, os participantes do ato antidemocrático quebraram vidros da fachada, entraram no prédio e chegaram até o plenário.

Declarações

O ministro da Justiça, Flávio Dino, chamou os atos antidemocráticos de “absurdos” e alegou que a “tentativa de compelir a vontade pela força não vai prevalecer. Dino disse ainda que o GDF informou que “haverá reforços”.

O ex-ministro da Justiça e presente secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, expressa que ordenou que o setor de operações da pasta tome “providências imediatas para o restabelecimento da ordem no centro de Brasília. “Cenas lamentáveis agora na Esplanada dos Ministérios”, declarou.

Algum tempo depois do pronunciamento de Torres, o governador Ibaneis Rocha (MDB) expôs que determinou a exoneração do ex-ministro. Além do mais, o chefe do Executivo disse que não é conivente com os atos antidemocráticos e que toda força de segurança da capital está nas ruas.