Identidade do autor de ataques contra Alckmin e PT surpreende à todos: ‘Advogado bolsonarista’

Recentemente, o responsável pelas pichações envolvendo ataques contra o vice-presidente eleito, Geraldo Alckimin (PSB) e o Partido dos Trabalhadores (PT), se tornou alvo de investigações realizadas através da PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal), sendo identificado e, posteriormente, autuado para prestar depoimentos a respeito do caso. De acordo com as informações, o responsável pelas pichações é Claudemir Antônio Parisotto, advogado de 48 anos, que foi locomovido até a 5ª Delegacia da Polícia após as investigações.

As primeiras pichações realizadas por Claudemir foram realizadas na fachada dos ministérios da Agricultura e da Saúde e, após, investigações começaram a ser executadas com o objetivo de localizar o vândalo. Após se passar poucos dias, os policiais legislativos contratados pelo Senado Federal chegaram a correr atrás do suspeito, contudo, não foram capazes de alcançá-lo. Claudemir, contudo, havia deixado cair uma mochila.

Através da pista, os policiais conseguiram descobrir a identidade do vândalo que estava realizando pichações contra alguns políticos ligados ao PT. Apesar disso, o advogado não parou com as atitudes, sujando algumas paredes localizadas em Brasília.

Lata de spray

As informações apontam que os ataques realizados por Claudemir Antônio Parisotto aconteceram entre os dias 22 e 24 de novembro. Nesta última quarta-feira (1), os policiais militares realizaram uma patrulha nas localidades, momento que puderam avistar o vândalo, que se encontrava em frente ao Ministério da Defesa. Na ocasião, o advogado foi abordado, sendo identificado e flagrado com uma lata de spray em suas mãos. Após, ele foi locomovido até a delegacia com o objetivo de prestar depoimentos.

O advogado tomou a decisão de confessar ser o responsável por realizar as pichações, contudo, negou que possuía o objetivo de vandalizar as paredes do Ministério da Defesa no momento que foi abordado. O homem ainda afirmou que providenciaria cartazes para pichar.

Durante a abordagem realizadas pelos policiais, Claudemir não apresentou documentos de identidade, apenas uma impressão, alegando que se tratava de uma consulta realizada através de um cadastro de bancos de advogados.