Você já ouviu falar do café Kopi Luwak, conhecido como o mais caro do mundo? No Reino Unido, uma xícara da bebida pode custar até 50 libras esterlinas, cerca de R$ 360, na cotação atual. Além do valor nas alturas, outra particularidade sobre esse café chama bastante atenção: ele é feito a partir de grãos extraídos das fezes de um animal, a civeta.
Olha só, funciona assim: a civeta come o fruto do café e, depois de digerir, libera os grãos nas suas fezes. Aí, durante a digestão, acontece um processo que deixa o sabor do café mais doce, com um toque de frutas vermelhas, mais macio e menos ácido e amargo. Depois que os grãos são coletados das fezes, eles são limpos, moídos e prontos pra virar café.
O Kopi Luwak é produzido na Indonésia e nas Filipinas. Lá, as civetas são livres e as fezes são coletadas na natureza. Mas tem um pessoal que critica porque alguns produtores mantêm as civetas em cativeiros, sem deixá-las se esconder durante o dia, já que são bichos noturnos. Além disso, só dão frutos de café pra elas comerem, quando na natureza elas têm uma dieta bem variada.
Quer saber mais sobre as civetas? Aí vai:
As civetas são mamíferos pequenos que vivem na África e na Ásia, principalmente na Indonésia. São bichos noturnos que adoram escalar árvores, segundo a World Animal Protection. Na natureza, elas comem frutas como amoras, mangas e bananas, além de ratos e insetos. As civetas pertencem à família dos viverrídeos, animais pequenos e leves que geralmente vivem em florestas tropicais. Elas parecem com gatos, têm uma cauda longa e peluda, orelhas pequenas e focinho pontudo. A cor varia, mas geralmente é amarelada ou acinzentada, com manchas ou listras pretas. De acordo com a Enciclopédia Britânica, o comprimento do corpo vai de 40 cm a 85 cm, com a cauda adicionando mais 13 cm a 66 cm. O peso das civetas varia de 1,5 kg a 11 kg. Algumas espécies têm glândulas anais que produzem uma secreção chamada almíscar, usada na fabricação de perfumes.
Falando em café caro, isso me lembra uma vez que tentei comprar um café mais especial na minha cidade. Não era tão caro quanto o Kopi Luwak, mas pro meu bolso foi um baita investimento. Fui lá todo empolgado, paguei caro, mas no final das contas achei o gosto bem comum. Às vezes, a gente paga mais pela história do que pelo produto em si, né? Com o Kopi Luwak parece ser a mesma coisa. Tem toda essa história da civeta e do processo de digestão que dá aquele toque especial, mas será que vale a pena? Fica aí a dúvida.
Ah, e só pra fechar com um toque atual: tem uma discussão rolando sobre a ética de consumir esses produtos que vêm de animais. Será que vale a pena apoiar um produto tão caro que, em alguns casos, pode envolver sofrimento animal? Cada um tem que pensar e decidir por si, mas é sempre bom estar informado e consciente das nossas escolhas.
Enfim, se você já provou esse café ou tem alguma história parecida, conta aí. Essas conversas sempre rendem boas risadas e reflexões. E quem sabe a gente descobre um café gostoso e mais em conta, né?