O presidente Jair Bolsonaro (PL) abriu a boca e falou pela primeira vez aos seus apoiadores desde o resultados das eleições presidenciais, em 30 de outubro. Na oportunidade, Bolsonaro discursou por quase 20 minutos para uma multidão na frente do Palácio da Alvorada, na tarde desta sexta-feira (9).
Juntamente com o candidato a vice-presidente, o general da reserva Braga Netto, do ex-ministro do Turismo Gilson Machado e do jornalista Oswaldo Eustáquio, Bolsonaro afirmou que “deve lealdade ao povo brasileiro”.
– Se estou aqui é porque primeiro: acredito em Deus. Em segundo lugar porque devo lealdade ao povo brasileiro – disparou.
O chefe do poder executivo ressaltou veementemente que no decorrer de seu mandato foi despertado o patriotismo no Brasil.
– O povo voltou a admirar a sua bandeira. O povo voltou a acreditar que o Brasil tem jeito. Não é fácil enfrentar todo um sistema – afirmou.
Um dos temas mais relevantes da fala do presidente foram as Forças Armadas.
– A minha função garantida pela Constituição é ser o chefe supremo das Forças Armadas. As Forças são essenciais em qualquer país do mundo, sai o último obstáculo para o socialismo – disparou.
Nada está perdido. O final, somente com a morte. Quem decide meu futuro, para onde eu vou, são vocês. Quem decide para onde vão as Forças Armadas são vocês”, disparou, o presidente em frente ao Palácio do Alvorada.
“Nunca saí das quatro linhas da Constituição e acredito que a vitória será dessa maneira”, destacou ainda o presidente. Ele disse ainda no discurso a apoiadores: “vamos vencer”. E ainda: “se Deus quiser, tudo dará certo no momento oportuno”.
“Não podemos esperar chegar lá na frente, dizer o que eu não fiz lá atrás para chegar a esta situação. O tempo voa, cada minuto é um minuto a menos. Temos como mudar o futuro da nossa Nação. Com o mesmo ingrediente ninguém pode fazer um bolo diferente. Esse ingrediente que temos pela frente, nós sabemos lá atrás o que aconteceu”, disse, em provocação ao presidente eleito.
O chefe do poder executivo buscou manter a esperança daqueles que estão em acampamentos nos QGs por mais de 30 dias, afirmando que “nem tudo está perdido”.
Confira o vídeo na íntegra abaixo: