PSOL pede prisão preventiva de Jair Bolsonaro ao Supremo

Após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como o novo presidente da República, o PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) tomou a decisão de protocolar um pedido de prisão preventiva ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra Jair Messias Bolsonaro (PL) nesta segunda-feira (2).

O documento foi assinado por Juliano Medeiros, presidente do PSOL e por outros deputados eleitos em 2022. 

Além dos pedidos para que Bolsonaro seja preso preventivamente, os parlamentares ainda pedem que seja quebrado o sigilo telemático e telefônico do ex-presidente, além de ser realizado a apreensão de documentos e, também, a apreensão dos passaportes do político. Cabe lembrar que, na última sexta-feira (30), o ex-presidente havia tomado a decisão de deixar o Brasil, indo com sua família para o estado da Flórida, nos Estados Unidos.

Neste momento, o PSOL realiza acusações contra Bolsonaro, afirmando que o político havia demonstrado “falta de apreço pela democracia” através de suas falas, enfatizando, ainda, que ocorreu uma intensificação antidemocrática desde que as pesquisas demonstraram baixas chances de Bolsonaro ser reeleito como presidente da República.

O PSOL alega que os ataques foram realizados de maneira totalmente infundada, descredibilizando as urnas eletrônicas e, também, sendo tecido ataques contra a lisura do Poder Judiciário e o processo eleitoral com o objetivo de realizar o rompimento da ordem Constitucional.

O pedido de autoria da sigla foi protocolado através do denominado ‘inquérito das milícias digitais’, sendo enfatizado que Jair Bolsonaro havia enaltecido a ditadura militar de 1964 e, ainda, defendendo de maneira aberta um possível golpe de Estado, além de realizar divulgações de Fake News contra as urnas eletrônicas durante o período que estava como presidente da República.

Através de seu perfil oficial no Twitter, Juliano Medeiros afirmou que o novo governo não quer revanchismos, mas sim que os responsáveis pela morte de milhares de brasileiros respondam através da lei.