Como é de conhecimento dos telespectadores, durante a noite desta última quinta-feira (29), aconteceu o último debate presidencial antes do primeiro turno, transmitido pela Rede Globo.
O debate contou com a presença do atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil), Felipe D’avila (NOVO) e Padre Kelmon (PTB).
Um dos momentos que mais chamou a atenção do público, sem dúvidas, foi quando ‘Padre’ Kelmon burlou as regras do debate, fazendo com que o apresentador William Bonner lhe desse um ‘puxão de orelha’.
O padre ganhou os holofotes da mídia após o embate contra o ex-presidente Lula, rapidamente, se tornando um dos assuntos mais comentado nas redes sociais. Na ocasião, o petista afirmou que o padre estava ‘disfarçado’, denominando-o como ‘candidato laranja’. Kelmon foi intitulado por Soraya Thronicke como um “padre de festa junina”, com a senadora indagando se o presidenciável não possui medo de “ir para o inferno”.
Cabe lembrar que, originalmente, Kelmon não seria candidato para a presidência da República, no entanto, acabou herdando a vaga e Roberto Jefferson.
De acordo com as informações, a substituição foi definida, principalmente, pela amizade entre os dois políticos. Além disse, Kelmon era vice do candidato, com os dois se conhecendo durante uma missão ortodoxa na Bahia, local onde surgiu o convite para ser representante de sua chapa.
No passado, Kelmon foi filiado do PT, afirmando ser um admirador de políticos como Enéas Carneiros e Levy Fidélix, do PRTB.
Questionamento sobre ser padre
Desde que ganhou os holofotes da mídia, a relação de Kelmon com a igreja vem se tornando alvo de polêmicas. Através de seu site oficial, a Igreja Ortodoxa negou que o político seja sacerdote no Brasil, dizendo, ainda, que Kelmon nunca foi seminarista ou membro do clero de nenhum dos três graus ordem.