Naufrágio em Belém: 14 mortes são confirmadas e quatro pessoas continuam desaparecidas

O governador do Pará, Helder Zahluth Barbalho (MDB), decretou luto oficial de três dias, a partir desta sexta-feira (9). A Prefeitura de Belém, onde aconteceu o naufrágio, e a Prefeitura de Salvaterra, na Ilha de Marajó, onde viviam algumas das vítimas, também apoiaram o luto de três dias.

No começo da tarde desta sexta-feira, a Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup) noticiou que são 13 mortes já confirmadas, dentre elas estão: uma criança, dois homens e 10 mulheres.

Outras 65 pessoas conseguiram sobreviver. Duas dessas vítimas eram dadas como desaparecidas até o início da manhã desta sexta-feira (9), porém foram encontradas em comunidades ribeirinhas: uma criança de apenas 4 anos e um jovem de 20, conforme com informações da Segup.

Vale ressaltar que quatro pessoas permanecem desaparecidas. Em trabalho conjunto, bombeiros e Marinha seguem as buscas e até mergulhadores estão onde o barco afundou para verificar se há vítimas dentro da embarcação.

Conforme com a Polícia Científica do Pará, 11 corpos foram localizados ainda na quinta-feira (8). Desses, quatro das vítimas foram liberados para sepultamento das famílias em Belém e outros sete foram liberados e encaminhados para Salvaterra. Mais dois corpos foram localizados na região do naufrágio na tarde desta sexta-feira (9) e levados para o Instituto Médico Legal (IML).

A Marinha em parceria com a Polícia Civil investiga o caso. De acordo com testemunhas, o responsável pela embarcação estaria na embarcação e não morreu, todavia até o momento a polícia não o localizou. Um vídeo compartilhado em redes sociais mostra exatamente quando a água começou a entrar no barco.

A lancha cheia de passageiros, incluindo crianças e idosos, afundou na manhã desta última quinta-feira (8) em frente à Ilha de Cotijuba em Belém. A embarcação saiu de Cachoeira do Arari, no arquipélago de Marajó, em direção à Belém.

A Secretaria de Segurança Pública (Segup) disse que existia ao menos 82 pessoas no barco que operava de forma ilegal e saiu de um porto clandestino.

Em nota, a Marinha disse que “equipes de Inspetores Navais da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) e do Aviso Hidroceanográfico Fluvial “Rio Xingu” estão realizando buscas no local”.