Lula proíbe entrada de celulares em primeira reunião com ministros

Aparelhos celulares foram recolhidos na entrada; Lula já fazia restrições a uso de celular em reuniões privadas

O chefe do poder executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está proibindo ministros e assessores de entrarem com o celular em seu gabinete presidencial, localizado no terceiro andar do Palácio do Planalto. De acordo com informações repassadas por auxiliares presidenciais, ministros e assessores precisam deixar os celulares na antessala antes de entrar no gabinete do presidente.

Devido a essa proibição, auxiliares que reúnem-se com o presidente no gabinete do Planalto, costumam levar os documentos que apresentarão a Lula impressos.

Na primeira reunião ministerial, que ocorreu no último dia 6 de janeiro numa sala do Planalto, o petista também impediu que seus ministros entrassem com o celular. Vale ressaltar que Lula não usa telefone celular próprio e sempre recorre aos seus assessores mais próximos para conversar. Nos primeiros dias de governo, em 2003, a Presidência da República acionou bloqueadores de sinal de telefones celulares, em encontros do presidentes com ministros e governadores na Granja do Torto. Aparelhos foram instalados nas salas de reunião.

Interlocutores afirmam que, além de proibir gravações indesejadas, o petista ainda veta celulares nesses encontros para evitar que seus auxiliares distraiam-se. Como já foi noticiado. Para dá exemplo, o presidente não tem celular próprio.

Ao contrário de Lula, Jair Bolsonaro (PL) nunca se importou que alguns de seus ministros e assessores mais próximos entrassem com o celular no gabinete.

Vale ressaltar que antecessores no cargo, como Michel Temer e Jair Bolsonaro, também proibiam aparelhos de celular em algumas oportunidades. No entanto, esse procedimento não impediu que Temer fosse gravado pelo empresário Joesley Batista no Palácio do Jaburu e usasse o áudio numa delação premiada do caso JBS.

O presidente Lula da Silva, está causando muita polêmica antes mesmo de exercer o cargo, pois a maioria do povo brasileiro não estão satisfeito com a nova presidência.