Luana Piovani entrega detalhes de comportamento do filho mais velho antes de vinda para o Brasil: “Ele me peitava”

A chegada de Dom ao Brasil, filho da atriz Luana Piovani com o surfista e ex-BBB Pedro Scooby, causou um verdadeiro rebuliço nas redes sociais logo no comecinho de 2024. O menino, que ainda tinha 12 anos na época, decidiu que queria trocar Portugal pelo Rio de Janeiro — e mais especificamente, viver com o pai, a madrasta Cíntia Dicker e a irmãzinha recém-nascida, Aurora.

Segundo Luana, essa ideia já rondava a cabeça do garoto fazia um bom tempo. Mas como mãe que é, ela relutou, resistiu, bateu o pé. Só que esse “não” repetido começou a pesar na relação entre os dois, desgastando uma convivência que já não era das mais fáceis, principalmente com o filho entrando na adolescência.

No dia 29 de junho, Luana participou do quadro “Pode Perguntar” do Fantástico e falou sem filtro sobre a situação. Com a franqueza que lhe é característica, a atriz contou que Dom já vinha desafiando sua autoridade há tempos e que, num certo ponto, ela percebeu que insistir em mantê-lo sob suas regras talvez fosse pior pra ele — e pra ela também.

“O meu filho não me respeitava, não respeitava minhas ordens. Ele me peitava. E olha, eu não aceito ser maltratada por ninguém. Nem namorado, nem patrão, pai, mãe, irmão… filho então, muito menos!”, desabafou ela. “E foi a melhor coisa que eu fiz na vida: deixar ele morar com o pai.”

A decisão não foi nada fácil, mas Luana diz ter notado uma mudança positiva no comportamento do filho desde que ele começou a viver em solo brasileiro. Dom parece mais leve, mais feliz. E talvez o mais inesperado: Pedro Scooby, que já havia sido criticado pela ex por algumas atitudes — inclusive nas redes sociais —, agora passou a ter outra postura. “Fiquei positivamente surpresa”, disse ela, quase em tom de alívio.

Vale lembrar que, anos atrás, Luana usava as redes pra denunciar ausências e posturas imaturas por parte do ex-marido na criação dos filhos. Quem acompanha a atriz sabe que ela sempre foi direta e, às vezes, até impulsiva nas críticas. Por isso mesmo, o reconhecimento atual do envolvimento de Scooby na rotina do menino mostra um amadurecimento não só da parte dele, mas também dela, que soube recuar e respeitar o desejo do filho.

Mesmo assim, a ausência de Dom ainda machuca. Ele agora tem 13 anos e, embora a convivência à distância seja amenizada por chamadas de vídeo e encontros esporádicos, Luana admite que a saudade é um buraco que não se preenche fácil. “É uma ferida que ainda tá aberta”, confidenciou.

No fundo, o que mais pesa talvez seja aquele sentimento de que os filhos crescem e, em algum momento, seguem caminhos próprios — às vezes antes da hora que a gente, como pai ou mãe, se sente pronto pra soltar a mão.

É um dilema moderno, que muitas famílias vivem hoje em dia: filhos com voz ativa desde cedo, pais separados tentando conciliar educação, afeto e geografia, tudo isso num mundo onde os julgamentos são instantâneos e implacáveis nas redes.

No fim das contas, Luana fez o que julgou melhor. Doeu? Com certeza. Mas como ela mesma disse, tem sido uma libertação pra ela e uma chance de amadurecimento pro filho. E talvez, até pro Pedro Scooby.

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