Ex-diretor do Casos de Família entrega detalhe de confusão com Christina Rocha: ‘Não foi a melhor opção’

Recentemente, foi lançado o documentário “Divina Christina” no +SBT, e ele deu o que falar! A produção trouxe à tona vários questionamentos sobre a trajetória de Christina Rocha no programa “Casos de Família”, que ela apresentou de 2009 até 2023. O que mais chamou a atenção foi o relato dela sobre as tentativas de sabotagem feitas por Galvão França, um dos diretores do SBT, que preferia Olga Bongiovanni em seu lugar. O ex-diretor confirmou que Christina não era sua primeira escolha e compartilhou detalhes sobre os bastidores da emissora.

Christina contou que, durante o processo de seleção, várias apresentadoras passaram pelos testes, mas ela acabou sendo escolhida por Rafael Bello e Silvio Santos. No entanto, segundo ela, Galvão fez de tudo para que seu desempenho não fosse tão bom. Um episódio que ficou marcado foi quando ele chegou a dizer que ela não deveria interagir com a plateia, algo que era essencial para o formato do programa.

“Ele veio na minha sala e falou: ‘Hoje você não vai se dirigir para a plateia’”, relembrou. Christina ficou confusa, pois sabia que a ideia era tornar o programa mais interativo. Mas, felizmente, Rafael Bello, que estava por trás do programa na época, apoiou a ideia de Christina e a incentivou a interagir com o público.

Por outro lado, Galvão França, em sua versão dos fatos, explicou que foi convidado para ajudar a implantar “Casos de Família” no Brasil, após uma equipe peruana. Ele destacou que Regina Volpato foi escolhida inicialmente para a apresentação e fez um trabalho notável, mantendo o programa em um nível que atraía a audiência. Depois de um tempo, Galvão deixou a direção, mas quando retornou, percebeu que a audiência tinha despencado.

Em 2009, quando Regina decidiu deixar o programa, Galvão foi um dos que ajudaram na busca por uma nova apresentadora. Ele revelou que testaram várias opções, mas nenhuma parecia convencer. “Eu gostei muito da Olga Bongiovanni”, admitiu ele, mas o nome de Christina também surgiu durante as discussões. “Um dia, eu comentei com o Silvio Santos: ‘E se tentássemos a Christina Rocha?’ O Silvio ficou surpreso”, contou Galvão.

Apesar da ideia, Galvão não ficou impressionado com o desempenho de Christina no teste. Mesmo assim, Silvio Santos decidiu seguir em frente com a escolha dela. “Eu não tinha nada contra a Christina, mas achei que o estilo dela não se encaixava no que eu imaginava para o programa”, revelou Galvão. Com o passar do tempo, ele acabou se distanciando do projeto e deixou a direção em busca de novos desafios.

Christina, por outro lado, teve um sucesso considerável ao longo de sua carreira no programa, ficando no ar por 10 anos. Isso demonstra que, mesmo com as dificuldades e as opiniões divergentes, ela conseguiu conquistar o público e manter o programa relevante. Galvão, embora reconhecendo a trajetória dela, acredita que o formato poderia ter evoluído de uma forma diferente.

Ele reforçou que nunca teve nada pessoal contra Christina, mas que, na sua visão, ela não era a melhor escolha para o programa naquele momento. “A minha preferência era pela Olga, mas o Silvio e o Rafael acharam que a Christina era a melhor opção”, finalizou.

Galvão deixou “Casos de Família” em 2009 e, desde então, trabalhou em vários projetos, incluindo a Record e a RedeTV!. Hoje, ele está em uma fase mais tranquila da vida, focado em projetos freelancer.

Assim, o documentário “Divina Christina” não só reavivou a história de Christina Rocha, mas também trouxe à tona os conflitos e as decisões que moldaram um dos programas mais icônicos da televisão brasileira. E, no fim das contas, tudo isso só mostra como o mundo da TV é repleto de desafios e surpresas.