Sabe aquele momento em que seu coração começa a bater mais forte do nada? Parece que ele vai sair do peito, ou então bate de forma descompassada, sem explicação? Isso é o que chamamos de palpitação. Muitas vezes, as pessoas não se ligam que isso pode ser um sinal importante de algo mais sério, principalmente se isso acontece com frequência. E é aí que entra a necessidade de procurar um médico. Ignorar esse sintoma pode resultar em complicações maiores no futuro.
Agora, uma doença que merece atenção é a tal da doença cardíaca isquêmica. Talvez você já tenha ouvido falar dela, mas pode não saber exatamente o que é. Basicamente, ela acontece quando o coração não recebe sangue suficiente, porque as artérias coronárias estão bloqueadas. Esse bloqueio ocorre por causa do acúmulo de placas de gordura, o famoso colesterol alto, nas paredes das artérias. O pior é que, muitas vezes, os sintomas dessa doença não são tão óbvios como aquela dor no peito que vemos em filmes ou até a falta de ar. Ela pode dar sinais mais sutis, como o simples fato de o coração bater mais rápido do que o normal, mas ninguém se dá conta disso.
Tem um especialista, o professor Michael Miller, que trabalha na Universidade de Maryland, que sempre fala sobre um alerta que muita gente ignora: o som do coração batendo mais alto quando você está quase pegando no sono. Em teoria, enquanto a gente vai caindo no sono, nosso corpo começa a desacelerar e o ritmo cardíaco também deveria diminuir. Mas, se no meio da noite você começar a ouvir o batimento do seu próprio coração, isso pode indicar que alguma coisa não vai bem, principalmente em relação ao seu coração. Pode ser algo mais grave e nem sempre é fácil perceber isso por conta própria.
Agora, quando a palpitação deve ser um motivo de preocupação, de verdade? Quando o coração começa a bater muito rápido ou de forma descompassada, pode ser só uma arritmia – que é quando o ritmo do coração não está normal. Isso pode acontecer por vários motivos, como stress, ansiedade, desidratação ou até por causa de certos medicamentos. No entanto, em casos mais sérios, as palpitações podem ser sinais de problemas mais graves, como insuficiência cardíaca, ataques cardíacos, arritmias graves, e até problemas nas válvulas do coração. Eu mesmo já passei por uma situação dessas, onde senti meu coração pulando do peito, e fui logo correndo para o hospital. Graças a Deus não era nada grave, mas meu médico explicou que poderia ser algo pior se eu não tivesse dado atenção.
O lance é que, se você começa a ter palpitações com frequência ou se elas ficam mais intensas com o tempo, é melhor ficar atento. Mesmo que você ache que está tudo bem, a única forma de saber o que está acontecendo com certeza é fazendo um exame com um médico especializado. Se você tem histórico de problemas cardíacos na família, nem pense duas vezes antes de procurar ajuda. Quanto antes você souber o que está acontecendo, mais fácil será evitar complicações sérias no futuro. O médico é quem pode avaliar a situação direitinho e te dar o melhor caminho.
Resumindo, nunca subestime uma palpitação, especialmente se ela começar a se repetir ou durar muito tempo. Se você sentir que o seu coração está agindo de maneira estranha, a melhor coisa a fazer é procurar ajuda profissional. A saúde do coração é coisa séria, e cuidar disso pode evitar problemas muito maiores lá na frente.