Erika Hilton Defende Seus Secretários e Responde a Acusações
A deputada federal Erika Hilton, do PSOL-SP, fez uma declaração impactante nesta sexta-feira, dia 27, ao afirmar que irá manter em seu gabinete dois secretários parlamentares que foram identificados como maquiadores. A parlamentar denunciou uma suposta campanha de difamação e ataques orquestrada pela extrema direita, e isso gerou um grande burburinho nas redes sociais e na imprensa.
Uma Campanha Orquestrada?
Em uma entrevista à CNN, Hilton se posicionou de forma firme, alegando que essa campanha contra ela está intimamente ligada à sua habilidade em contradizer os opositores no Congresso Nacional. “Essa campanha de difamação e de ataque é algo profundamente orquestrado e tem a ver com a minha capacidade de lutar contra eles todos os dias”, declarou a deputada, mostrando-se determinada a não se deixar abater por essas ações.
Investigações em Andamento
A situação se complica ainda mais com a informação de que Hilton foi alvo de representações na Procuradoria-Geral da República (PGR) e no Conselho de Ética da Câmara. Essas representações foram apresentadas por deputados da oposição que pedem uma investigação sobre uma possível improbidade administrativa relacionada à contratação dos mencionados maquiadores. Essa pressão política está gerando um clima tenso em torno da parlamentar e seus assessores.
Funções dos Secretários
Em resposta a essas alegações, Erika Hilton esclareceu que os seus secretários, Índy Montiel e Ronaldo Hass, têm funções bem definidas de assessoramento dentro de seu gabinete. Montiel, que está no cargo desde dezembro de 2023, recebe cerca de R$ 2 mil mensais, enquanto Hass, que iniciou suas funções em maio de 2024, tem um salário bruto de aproximadamente R$ 9 mil. Esses valores são compatíveis com os salários de outros assessores em cargos semelhantes, o que levanta questões sobre a real motivação das acusações.
Cirurgias e Ressarcimentos
Outro ponto controverso diz respeito a uma cirurgia que a deputada fez no nariz, que teria sido paga com recursos da Câmara. Hilton explicou que o procedimento foi recomendado por um médico devido a complicações de sinusite bacteriana crônica. Ela reforçou que o ressarcimento por despesas de saúde é um direito dos parlamentares. “Era uma cirurgia de saúde para melhorar a qualidade da minha respiração. Fiz o ressarcimento porque é um direito dos parlamentares, um valor baixo que foi ressarcido, assim como muitos outros valores são ressarcidos para muitos deputados”, disse.
Rinoplastia e Transparência
Além da cirurgia relacionada à sinusite, Hilton também mencionou que fez uma rinoplastia com recursos próprios, sem qualquer ressarcimento da Câmara. “Eu paguei a rinoplastia, que foi realizada por uma equipe diferente e com o meu dinheiro, sem nenhum tipo de ressarcimento”, afirmou. Para reforçar sua transparência, a deputada divulgou notas fiscais e comprovantes de pagamento das cirurgias em suas redes sociais, buscando desmistificar as alegações feitas contra ela.
Reflexões Finais
A situação envolvendo a deputada Erika Hilton é um claro exemplo de como a política brasileira pode ser conturbada e cheia de intrigas. As acusações de improbidade administrativa, a defesa dos secretários e as questões de saúde levantadas colocam em evidência a complexidade do papel dos parlamentares e a vigilância constante sobre suas ações. O que podemos aprender com essa situação é que a transparência e a comunicação eficaz são fundamentais para lidar com crises na política.
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