O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) dirigiu-se até as redes sociais para comentar os atos terroristas que ocorreram no Palácio da Alvorada, neste domingo (8/1), em Brasília-DF. Durante à noite, Bolsonaro se referiu a movimentos alegadamente de esquerda para comentar as ações de vandalismo de seus adeptos e disse que esses atos “fogem à regra”.
Na oportunidade, Bolsonaro disse ter respeitado a Constituição Federal durante todo o seu mandato e encerrou a sequência de publicações no Twitter reprovando as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lhe atribuiu responsabilidade sobre o movimento.
“Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra”, escreveu Bolsonaro.
“Ao longo do meu mandato, sempre estive dentro das quatro linhas da Constituição respeitando e defendendo as leis, a democracia, a transparência e a nossa sagrada liberdade. No mais, repudio as acusações, sem provas, a mim atribuídas por parte do atual chefe do executivo do Brasil”, disparou.
– Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra.
— Jair M. Bolsonaro 2️⃣2️⃣ (@jairbolsonaro) January 9, 2023
Desde o dia 30 de dezembro, Bolsonaro se encontra na Flórida, nos Estados Unidos. Ele se negou a entregar a faixa presidencial a Lula e, até esta última publicação, ainda se manifestava como presidente do Brasil.
Desde o fim da manhã deste domingo, centenas de bolsonaristas, escoltados pela Polícia Militar do Distrito Federal, chegaram a Brasília. Eles invadiram a Praça dos Três Poderes e adentraram os prédios do Supremo Tribunal Federal, o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional. Sem intervenção das forças de segurança eles depredaram os edifícios enquanto pediam por intervenção militar e manifestavam contra o resultado das eleições democráticas que tiraram Jair Bolsonaro da presidência.