No decorrer de uma entrevista cedida ao canal do YouTube ‘Téte a Theo’, Claudia Raia entregou detalhes do relacionamento que viveu com Jô Soares, em meados dos anos 1980. No bate-papo, a veterana disse que o namoro se iniciou de uma maneira inusitada nos bastidores do programa ‘Viva o Gordo’, no entanto, terminou com muito sofrimento da parte dela após dois anos.
“Eu já estava no programa dele há uns quatro, cinco meses, e ele sempre muito gentil comigo e tudo. Até que um dia ele viu uma pinta na minha perna – essa história é um absurdo – e falou assim: ‘Essa pinta é o quê?’. Eu falei: ‘É uma pinta, eu adoro a minha pinta e tal’. Ele falou: ‘Tem que tirar isso‘”, iniciou no desabafo.
A famosa ainda continuou: “Ele tinha tido um melanoma cancerígeno, olhou e detectou. Falou que ia me levar num médico, me levou no dr. Dráuzio Varella da época, que tirou a minha pinta. Imediatamente era um melanoma cancerígeno. Ele me salvou, na verdade. Dali a gente começou uma relação de amizade“.
A veterana, que namorava Raul Gazolla na época, disse que jamais imaginava se encantar pelo humorista. “De repente, eu me apaixonei pelo Jô, que era um homem espetacular. Nem eu me dava conta daquilo, eu era muito jovem”.
“Apaixonada por um homem esteticamente fora dos padrões que eu estava acostumada. Tipo 30 anos mais velho do que eu. Eu era mais nova que o filho dele. Então, era bizarro”, afirmou Raia, que tinha apenas 17 anos na oportunidade.
Em se tratando do término do relacionamento entre os dois, a contratada da emissora Globo contou que a decisão partiu de Jô. “Eu estava completamente apaixonada por ele e eu me ferrei um pouco. Me ferrei não, porque foi incrível. Mas ele quem terminou comigo a relação. Eu fiquei bem mal“, concluiu ela.
Jô Soares faleceu, na madrugada desta sexta-feira (5), aos 84 anos de idade. O apresentador estava internado no Hospital Sírio-Libanês há um pouco mais de uma semana para o tratamento de uma pneumonia, como informou sua ex-mulher Flávia Pedras. A motivação oficial da morte ainda não foi revelada.
Veja o trecho da entrevista, publicada em fevereiro: