Após mal-estar, Geraldo Alckmin é encaminhado às pressas a hospital de Brasília

Na manhã desta quinta-feira (29), o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), precisou ser levado às pressas pro hospital Sírio-Libanês, em Brasília, depois de passar mal de repente. A informação pegou muita gente de surpresa e acabou levantando preocupação nos bastidores do governo e também nas redes sociais.

Segundo Sidônio Palmeira, atual ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Alckmin “não se sentiu bem” e, por isso, foi encaminhado pra unidade hospitalar pra passar por uma bateria de exames. A equipe médica ainda tá analisando os resultados, mas até agora ele continua internado no hospital.

A agenda do vice-presidente, que já tava cheia pro dia, foi toda cancelada por conta do mal-estar. A assessoria de imprensa dele foi procurada pela imprensa mas não respondeu até o momento desta publicação.

Em nota oficial, a Secom informou que Alckmin apresentou “enjoo e dores abdominais”, sintomas que acabaram levando ao atendimento de emergência. O comunicado do Palácio do Planalto também esclareceu que ele passou por consulta médica e que os primeiros exames sugeriram uma inflamação intestinal, algo que vai ser melhor avaliado com novos exames ao longo do dia.

É importante lembrar que esse episódio vem logo depois de outro susto recente no alto escalão do governo: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também esteve no mesmo hospital, três dias antes, na segunda-feira (26), pra fazer exames depois de sentir um mal-estar. Embora o caso de Lula não tenha se desdobrado em algo mais sério, a coincidência de datas deixou muita gente alerta.

Voltando a Alckmin, fontes próximas ao gabinete dele afirmaram que o vice-presidente vinha se queixando de desconforto nos últimos dias, mas achava que era algo passageiro. Com a correria dos compromissos políticos, acabou ignorando os sinais do corpo. Uma decisão que, agora, cobra seu preço.

O hospital Sírio-Libanês, conhecido por ser referência em atendimento médico de alto padrão, ainda não soltou boletim médico detalhado, mas confirmou que Alckmin está recebendo todos os cuidados necessários. Apesar do susto, fontes extraoficiais dizem que o quadro dele é estável e que não há, por enquanto, risco maior.

A repercussão foi imediata. Parlamentares, aliados e até opositores desejaram melhoras ao vice-presidente nas redes sociais. A hashtag “Força Alckmin” chegou a aparecer entre os assuntos mais comentados do X (antigo Twitter) no início da tarde. Em tempos de instabilidade política e econômica, qualquer notícia relacionada à saúde de lideranças importantes costuma gerar movimentação intensa nos bastidores.

Além disso, o episódio levanta um alerta mais amplo sobre a pressão que figuras públicas enfrentam em cargos de alta responsabilidade. Jornadas exaustivas, pouco tempo pra descanso, alimentação irregular… tudo isso contribui pra que problemas de saúde apareçam, às vezes do nada.

A expectativa é que, nas próximas horas, a equipe médica divulgue um boletim atualizado com mais informações sobre o quadro clínico do vice-presidente. Por enquanto, o clima é de cautela e espera.

Fica o desejo de melhora e recuperação rápida. Afinal, independente de partido ou posição política, saúde é coisa séria — e todo mundo tá sujeito.