Na última terça-feira (19), a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação que trouxe à tona uma trama arrepiante: um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, fez uma análise do caso e afirmou que esse atentado quase aconteceu por muito pouco. Ele ressaltou que a operação revela “elementos novos e muito graves”, especialmente sobre a participação de figuras ligadas ao governo Bolsonaro no golpe que tentaram realizar para impedir a posse dos eleitos.
Paulo Pimenta não hesitou em falar sobre a gravidade da situação. Segundo ele, o plano de atentado era algo concreto e muito bem articulado, com a intenção de impedir a posse do novo governo. Ele lembrou ainda outros episódios que indicam um esquema de conspiração em andamento, como a tentativa de explosão de um caminhão perto do aeroporto de Brasília, no período de transição entre os mandatos. “Esses fatos estão todos conectados, e os responsáveis por financiá-los, como os acampados em frente aos quartéis, estão também por trás dessa tentativa de golpe”, disse o ministro.