De acordo com as informações concedidas pelo site ‘Metrópoles’, há um consenso no STF (Supremo Tribunal Federal), que o ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL) deixará de ser elegível para a política, ao passo que o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), será impedido pelo Supremo ou, então, renunciará do cargo.
O colunista Noblat, contratado pelo Metrópoles, afirma que os políticos construíram álibis fracos para conseguir escapar das acusações que apontam um possível golpe de Estado, com Jair Bolsonaro tomando a decisão de ir para Orlando, nos Estados Unidos. De acordo com o colunista, o objetivo da viagem seria alegar que ele não possuía consentimento com o que estava acontecendo durante sua ausência.
O governador Ibaneis, por sua vez, escapou um áudio onde é possível ouvir seu Secretário de Segurança Pública informar, mais de 10 vezes, que não havia possíveis riscos de manifestações violentas por partes dos bolsonaristas, que invadiram a sede dos Três Poderes neste último domingo (8). Ibaneis acreditou nas informações passadas pelo profissional.
A punição do governador veio de imediato, com o ministro Alexandre de Moraes tomando a decisão de afastá-lo do cargo pelo total de 90 dias. O gravação pedindo desculpas ao atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), aos ministros do Supremo e aos presidentes do Senado e da Câmara não surtiu efeito.
O colunista afirma que a punição de Bolsonaro demorará mais tempo e que, caso volte ao Brasil, estará sujeito a ser preso de um “momento para o outro”.
Para a ministra do STF, Rosa Weber, Lula havia contado que os acampamentos bolsonaristas que alocados na frente dos quartéis seriam desmontados, com o ato sendo acertado com os comandos das Forças Armadas. Alexandre de Moraes ainda decidiu realizar uma ordem nesse sentido, assegurando que os acampamentos de fato deixariam de existir.