William Bonner pede desculpa após erro sobre esquizofrenia durante Jornal Nacional

Nesta última terça-feira (8), o apresentador do ‘Jornal Nacional’, William Bonner, surpreendeu os telespectadores após se retratar sobre o uso da palavra ‘esquizofrenia’, que havia sido usada pelo comunicador no dia 30 de outubro, data do 2º turno da eleição.

Durante o telejornal, William Bonner afirma que, por ignorância, usou de forma errônea a palavra esquizofrenia com objetivo de explicar algo que havia tentado fazer naquele momento.

Após realizar o pedido e desculpas, o Jornal Nacional realizou uma reportagem comentando sobre a doença, dando mais explicações sobre o que se trata.

Bonner ainda afirma que, felizmente, pôde ser alertado pelo erro que havia cometido, com a reportagem que passaria logo a seguir possuindo o intuito de retratar o erro pessoal que cometeu, ajudando a combater as desinformações sobre a doença.

A matéria realizada pela repórter Graziela Azevedo mostrou as pessoas que convivem com a esquizofrenia, doença que afeta mais de 150 mil brasileiros, onde capacidades como pensar, sentir e comportar com clareza acabam sendo afetadas.

 Apesar de receber inúmeras críticas, Bonner também foi elogiado pelos internautas nas redes sociais. Milhares de telespectadores apontaram a importância da retratação do jornalista a respeito da doença. A ativista Zennandra Fernandez enfatizou o fato de, ainda nos dias atuais, muitas pessoas usam condições físicas e mentais para definir comportamentos realizados por eleitores de Bolsonaro, classificando tais atitudes como psicofobia.

https://www.instagram.com/reel/CkuVO-zAnMH/?igshid=YmMyMTA2M2Y%3D

O que William Bonner havia dito?

Na ocasião, Bonner acabou se confundindo, anunciando que o instituto DataFolha projetou um outro governador eleito durante as eleições do dia 30 de outubro. Após, o jornalista pediu desculpas pela falha, sendo criticado pelo modo como se retratou.

O apresentador usou a esquizofrenia como referência para seu erro, com a declaração sendo extremamente criticada por reforçar estereótipos sobre as pessoas que convivem com o distúrbio psicológico. Tal tipo de preconceito é identificado pelo nome de capacitismo.