Estudante de 21 anos pensava que tinha apenas uma ressaca, mas descobriu câncer raro

Molly Hunt, 21 anos, é uma estudante inglesa que confundiu os sintomas de um câncer raro com uma ressaca. Em meados de julho deste ano, a jovem foi diagnosticada com a doença de Hodgkin, um tipo de câncer que se desenvolve no sistema linfático.

E os primeiros sintomas da estudante apareceram logo depois de beber com os amigos à noite, então ela confundiu toda a situação com uma simples ressaca, sentindo fortes dores na região abdominal. Além da dor intensa, ela também sentia fadiga extrema e estava ligada à carga de estudo pesado que tinha.

“Eu estava extremamente cansada. Realmente não conseguia me concentrar em muitas coisas, pois o cansaço era muito ruim. Às vezes, eu pensava que era uma ressaca, e em outras situações, atribuía à carga de trabalho na universidade. Achei que estava exagerando”, expõe ela.

“Eu saía e bebia bastante, e no dia seguinte sentia uma dor muito forte na barriga, debaixo do meu diafragma. Tinha que me contrair para parar. Eu apenas pensava: ‘Isso é novo. Meu corpo não deve ser capaz de tolerar tanto álcool’”, declara a jovem, relatando o que houve.

Em fevereiro, notou um caroço no pescoço, seguido de coceira constante na pele, preocupada, resolveu consultar o médico, que sugeriu alguns exames. Graças a isso, o câncer foi descoberto. Além do caroço, ela também descobriu que tinha 8 centímetros de peso no peito.

No Tik Tok, a moça usa seu perfil para compartilhar detalhes de sua história e revelar como viveu com a doença. Inclusive compartilhou sua rotina de tratamento com a família e o namorado. Após cinco sessões de quimioterapia, os médicos observaram que o câncer estava em remissão, ou seja, nenhuma célula cancerosa foi detectada. Agora, a inglesa usa as redes sociais para conscientizar os outros sobre sua doença e a importância de estar atento aos sinais de alerta do corpo.

“Ver os vídeos de outras pessoas realmente me ajudou quando fui diagnosticada. Queria mostrar a todos que estão passando por isso que está tudo bem, e a quimioterapia não é tão assustadora quanto você pensa que será”, esclarece.