Segundo com informações retiradas do relatório prisional e divulgada na última quinta-feira, 14, um presidio estadual localizada em Nova Jersey, nos Estados Unidos, tornou-se alvo de grande polêmica.
De acordo com informações repassadas pelo jornal norte-americano New York Post, duas reclusas engravidaram enquanto cumprem pena dentro da prisão feminina Edna Mahan Correctional Facility, após manterem relações sexuais com uma prisioneira transexual.
Os nomes das envolvidas no caso não foram divulgados. Mesmo assim, o episódio não passou despercebido. O que se tem de conhecimento é que desde 2021, Nova Jersey permite que prisioneiras possam cumprir pena em presídios que estejam de acordo com sua identidade de gênero.
Segundo com a reportagem, as mudanças no sistema prisional supostamente aconteceu depois que uma mulher trans entrou com uma ação na justiça condenando o fato de ter passado 18 anos em uma prisão masculino.
Vale ressaltar que até o momento, 27 prisioneiras da Edna Mahan Correctional Facility são mulheres trans. O presídio não exige que essas detentas realizem a cirurgia de redesignação sexual (CRS).
Ainda de acordo coma imprensa local, esse episódio aconteceu há dois meses, no entanto o caso veio a público somente na semana passada. Por meio da história do advogado Juan Gacitúa.
“A lei é muito mais rápida do que a infraestrutura que o Estado pode fornecer”; disse o advogado com relação ao que aconteceu, uma vez que, segundo ele, houve diversas reclamações de mulheres que se queixaram da presença da autodeclarada prisioneira, na prisão feminina.
“O prisioneiro, Gabriel, mudou seu nome para Gabriela e o Serviço Penitenciário, por ordem de um juiz, transferiu-o da prisão masculina para a prisão feminina”, disse Gacitúa.
“Isso é garantido por lei. Foi lá que ele fez contato com as detentas e engravidou uma delas.”
De acordo com as autoridades, Gabriel tinha sido preso por violência contra mulheres e depois ter engravidado uma das prisioneiras, um juiz determinou que ele fosse transferido de presídio.
