Os ovos são um superalimento e isso é inegável. Podemos taxa-lo dessa maneira devido à presença de vitaminas e nutrientes que dificilmente são encontrados em outros alimentos e nas proporções encontradas em uma única unidade de ovo.
Além de calorias de excelente qualidade, o ovo também possui um nutriente essencial para a saúde mental, a famosa colina. Trata-se de uma fonte rara e, em um ovo, já é possível atender entre 26 e 32% da ingestão diária recomendada dessa vitamina.
A colina é uma vitamina do grupo dos fosfolipídios, e é de extrema importância para a composição de membranas celulares. Estudos Pesquisas profundas comprovam que dietas ricas em colina acarretam em resultados apropriados para as funções do cérebro humano. Essas melhorias são conferidas ao fato de que essa vitamina também é precursora do neurotransmissor acetilcolina, que ajuda de forma ativa para a melhoria da saúde do cérebro.
Cuidado
Além dessas vantagens, o ovo já foi considerado o segundo alimento mais nutritivo que existe, ficando atrás somente do leite materno. Mesmo com todos esses benefícios e como qualquer coisa na vida, nem tudo que é bom, é indicado para todo mundo e isso não é diferente em relação ao consumo do ovo.
Embora já saibamos que as gorduras dos ovos são saudáveis, alguns detalhes podem diferir. Muito se tem falado sobre comer ovos com altos níveis de colesterol e gordura saturada, principalmente se consumidos em excesso. Com um consumo moderado, a probabilidade de usufruir os benefícios desse alimento são enormes, no entanto, já de forma equivocada, essa mesma ingestão pode acarretar malefícios e alguns riscos cardiovasculares.
Caso o indivíduo tenha objeção à insulina ou produção excessiva desse hormônio, o consumo desse alimento deve ser evitado, pois, nessas condições, apresentará risco cardiovascular.
Isso ocorrerá porque a insulina, alojada no fígado, irá pegar o nutriente contido no ovo, a colina, e transformá-lo em uma substância conhecida como óxido de trimetilamina (TMAO) e essa substância beneficiará o entupimento das artérias, aumentando desse modo, o risco cardiovascular.
Vale ressaltar que, esse risco não ocorre apenas sob o consumo de ovos, mas também de todos os alimentos ricos em colina, principalmente proteínas de origem animal, bem como , peixes e crustáceos.
A alta concentração da substância no sangue pode favorecer a aterosclerose, devido à relação com o acúmulo da toxina. Outra observação a ser feita em relação ao consumo desse alimento, além do excesso – considerado acima de três unidades dependendo de problemas individuais – também deve se aplicar ao perfil lipídico do paciente. Se já houver um quadro de hipercolesterolemia, ou seja, colesterol alto, consuma este alimento com cautela.